quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

E quando as pessoas avaliam se sou Rapaz ou Rapariga.

É muito desconfortável, uma pessoa deixa de se sentir à vontade.
As pessoas ficam a olhar bastante, e a comentar.

- "É um gajo ou uma gaja?"
- "Epah, não sei... deve ser um gajo!"
- "Não é nada! Não 'tás a ver que é uma gaja?!"


Bem, é um bocado chato, fico sem saber onde me enfiar.
E principalmente, tremo de medo que alguma dessas pessoas se decida a vir-me questionar, em frente às pessoas do meu dia-a-dia que não sabem da minha situação. É humilhante, e já aconteceu antes.
Se for à frente das pessoas que sabem e me acompanham, não me faz diferença nenhuma, até lhes respondo à letra. Mas pronto, é um bocado chato.


Por outro lado, essas situações agradam-me. Sinto-me de certa forma picada.
Acaba até por ser bom, no sentido em que não passo completamente por rapaz, consigo passar por rapariga. Isso é bom!
Confesso que nessa altura tento ser o mais feminina possível haha
Epah, mas eu gosto. Eu até gosto que isto aconteça, e ultimamente tem acontecido imenso! Todas as semanas há assim um episódio do género.

4 comentários:

Anónimo disse...

Sonhos, sonhos... Fale o mais abertamente sobre eles e com o maior número de pessoas que puder, porque nas respostas ou no silêncio deles irá encontrar a realidade, que muito a ajudará a entender a si própria e a agir ou reagir emocionalmente cada vez mais de acordo com os seus anseios.

Andreia on 22 de janeiro de 2011 às 20:36 disse...

É verdade! :)

Obrigada! **

Anónimo disse...

Ola andreia.. vim dar um salto ao teu blog! Mas que blog amiga! Bem...temos MUIIIITO pra falar!
Bem,quanto a este assunto..eu passo muitas x pela mesma situaçao mas pelo facto de me vestir :)
Eu ate gosto...mas gostava mais se nao questionassem claro! Bem, depois da um salto ao msn pra falarmos..preciso muito de falar contigo! Maioor beijo amiga! RUBEN

Andreia on 24 de abril de 2011 às 17:09 disse...

Well, eu estou no msn...

Quando é que passas por lá?

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Sou uma Rapariga Transexual, de 17 anos, numa luta pela sua identidade. Sou sensível, afectuosa, desprotegida, mas lutadora. A minha vida é feita de sonhos e esperanças, mas quero acreditar que um dia vou poder viver como qualquer outra pessoa. Quero acreditar que daqui por pouco tempo serei capaz de ME ser, por inteiro!

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