segunda-feira, 28 de junho de 2010

Vinda do Arraial

Boa noite, pessoal!

Bem, venho só dar notícias, depois deste fim de semana, que como sabem, passei em Lisboa, com o Gabriel e a Marta, e em que fui ao Arraial Pride.

Por um lado, tenho imenso que gostaria de vos contar, mas por outro lado, sinto que não tenho nada nada a declarar.
Posso-vos dizer que foi óptimo, foi mesmo fantástico. Venho com uma satisfação indescritível.
O Gabriel e a Marta receberam-me super bem, como era de esperar, e acolheram-me na casa deles. Trataram-me super bem, como se fosse a maninha mais pequena. Foi óptimo.
A Júlia, também mtf (male-to-female) como eu, que conheci pessoalmente na 6ª, também muito querida, e muito gira!
Depois, as pessoas que conheci no Arraial, que me trataram super bem, me receberam de braços abertos. Devo confessar que foi estranho de início, mas óptimo depois de me habituar. Sim, porque não estou habituada a ser aceite e tão bem recebida, pelo contrário, estou habituada a olhares de renegação, a desprezo, a gozos, enfim... nada do que se passou ali.


Foi mesmo muito muito bom. Foi tão bom que fiquei abismada com a hora de vir embora. Fiquei super triste, mal me consegui despedir do Gabriel e da Marta.
Posso-vos dizer que durante a viagem de regresso, ao final do dia/anoitecer, não me consegui conter, e chorei um pouco, discretamente para ninguém se aperceber, mas chorei. Ainda agora estou com vontade de chorar.

Não tenho palavras para descrever o quão bom é estar com eles. Não costumo estar com gente como eu, principalmente dado ao facto de a maior parte dos que conheço viverem em Lisboa, e eu aqui, em Aveiro.
Mas faz-me tão bem sentir a presença deles, saber que me compreendem, que me apoiam, e que têm tanto para me ensinar.

Enfim, adorei ter ido, não me arrependo minimamente, e repetiria muitas mais vezes.

PS: Ao chegar a casa, consegui aperceber-me do quão deprimente ela é. Ela e o meu quarto. A carga negativa que senti ao chegar ao meu local de origem foi horrível. Senti-me mal, muito mal.

        

0 comentários:

Enviar um comentário

 

Autora

A minha foto
Sou uma Rapariga Transexual, de 17 anos, numa luta pela sua identidade. Sou sensível, afectuosa, desprotegida, mas lutadora. A minha vida é feita de sonhos e esperanças, mas quero acreditar que um dia vou poder viver como qualquer outra pessoa. Quero acreditar que daqui por pouco tempo serei capaz de ME ser, por inteiro!

Translator

I'm so sorry if this translator is stupid and makes non-sense sentences, but it's the best I have to offer.

Visitas

Desde 09/10/09


Seguidores