segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Desabafo III

Estar longe de casa tem sido muito bom, tem-me trazido alguma tranquilidade. As coisas na faculdade estão a ir bem, tenho boas espectativas.

No entanto, nos últimos dias tenho-me sentido bastante insegura, tenho-me ido um pouco abaixo. Por um lado quero ter paz, e não a consigo ter. Ou é porque calhou a tal rapariga na minha turma, ou é porque pessoas da minha turma passada sabem de tudo e me mandam pedidos de amizade no facebook. Enfim, quero ter paz e viver a minha vidinha com alguma tranquilidade, quero lutar para conquistar as minhas coisinhas, mas assim torna-se difícil ganhar vontade para fazer o que quer que seja.
Por outro lado, há um amigo que mexe comigo no bom sentido, e eu queria muito conhecê-lo melhor, e queria muito poder mostrar o meu interesse por ele. Mas por um lado, vejo que ele está muito bem longe de mim, e sem mim. Por outro lado, sinto que não sou suficiente para ele.
Parvoíces que me vêm à cabeça, mas que não consigo tirar.

Estou muito farta de estar sozinha, estou farta de não ter ninguém com quem partilhar abraços, beijos, carinhos, preocupações, etc. Estou farta de não ter ninguém que me admire, um bocadinho que seja, que goste de mim, que cuide de mim, que me ajude a sentir mais segura.

3 comentários:

Santiago Mbanda on 17 de outubro de 2011 às 22:34 disse...

I got ya back anyway. Don't be afraid.
I know were to find you.

Andreia on 20 de outubro de 2011 às 22:24 disse...

Fiquei surpreendida...
*

Manel disse...

Andreia! Estive sem saber de ti durante tanto tempo, aconteceu hoje perguntar-me o que seria feito de ti... Olha, se eu sei que andas por perto de mim e não me disseste nada, vou chatear-me! Não, claro que não vou chatear-me, estou a brincar. Espero que, desde este último post a 10 de Outubro, já estejas mais animada. Sempre que precisares, sabes como encontrar-me. No Facebook já não existo (sim, é possível a vida sem Facebook, dolorosa, mas possível). E continuo aqui...

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Sou uma Rapariga Transexual, de 17 anos, numa luta pela sua identidade. Sou sensível, afectuosa, desprotegida, mas lutadora. A minha vida é feita de sonhos e esperanças, mas quero acreditar que um dia vou poder viver como qualquer outra pessoa. Quero acreditar que daqui por pouco tempo serei capaz de ME ser, por inteiro!

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I'm so sorry if this translator is stupid and makes non-sense sentences, but it's the best I have to offer.

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